No início da pandemia, os dados chineses mostravam uma baixíssima incidência de lesão aguda nos rins. Porém, com a progressão da pandemia, a realidade encontrada foi muito diferente, como mostraram os próprios trabalhos científicos. Já com o vírus se alastrando na Itália, cerca de 30% dos pacientes internados em UTIs precisavam de hemodiálise.
Nos Estados Unidos, a situação foi crítica, com uma enorme necessidade de diálise no leito. As revistas científicas de nefrologia começaram a publicar estudos com experiências e orientações a fim de otimizar recursos e planos de contingência à medida que os hospitais ficavam lotados com pacientes, não poucos desenvolvendo insuficiência renal.
No Brasil, a pandemia também nos colocou diante de uma demanda crescente para hemodiálise nos hospitais. Os centros com UTI para Covid-19 chegaram a dobrar o número de diálise e quadruplicar o número de diálise e quadruplicar o número de terapias renais contínuas.
É provável que muitos desses pacientes, permanecerão com disfunção renal e necessitem de cuidados especiais quanto a saúde dos rins. Os efeitos diretos e indiretos da Covid-19 na saúde dos rins são expressivos neste momento e, provavelmente, vamos viver um aumento de demanda por cuidados e tratamentos muito tempo depois do controle da pandemia.
Fonte: saude.abril.com.br/blog/
Mais postagens do blog

